O mais difícil do número é ter fôlego pra cantar até o fim, mas, também, é um número que não envolve apenas dança, mas, também, movimentos, mímica. Portanto, o lado de atuação tem que ser bem trabalhado, também. Fora a sincronia entre a Rumpleteazer e eu, tudo minuciosamente estudado e ensaiado.
3- Você já tinha feito algum musical antes de Cats? Qual(is)?
Já toquei (piano) para algumas peças. Depois, fiz Aída (de Elton John e Tim Rice), entre outras pequenas produções e cursos direcionados para musicais.
4- Quanto tempo você demorou para se encaixar no rítimo de Cats (com todo o esforço físico e vocal, a maquiagem, essas coisas)?
Eu sou cantor, ator e pianista, na realidade, portanto, o processo de dança se tornou o meu grande desafio. O meu ritmo, com certeza, foi um pouco mais lento do queo do resto do elenco, por esse fator, mas, estudando muito e me dedicando, consegui chegar lá. É um musical que precisa de muita preparação corporal, vocal, porque tudo é muito ao extremo, desde extensão vocal, até movimentação, dança, que exigem muito. A maquiagem, por exemplo, no começo é meio difícil pegar o jeito, mas, na segunda semana, já dá para acostumar. O que eu demorava 2 horas para fazer, já consegui fazer em 25 minutos, agora.
5- Como foi seu contato com o César Moura, que fez o Mungojerrie em São Paulo? Ele te ajudou com algumas dicas?
O Cesinha me ajudou muito. Ele é um cara muito talentoso. Eu vi o espetáculo 12 vezes, e pude ter uma noção do que seria o personagem. Pelo perfil, o Mungo dele é diferente, um pouco, do meu, mas, nas questões de coreografia, lugares, tempo, etc...ele me deu uma grande força. Só tenho que agradecer a ele!